17 julho 2010

Guardar o coração

O «coração» que devemos guardar será isto?


Ou será isto?



Há dias, no culto de encerramento do ano lectivo do Seminário Baptista (3 de Julho), preguei sobre Provérbios 4:23. O André Fonseca estava a dar testemunho da sua experiência como estudante e a agradecer os apoios recebidos. Recebeu o diploma de bacharelato e tem o plano de ir agora assumir a liderança de uma igreja baptista brasileira em Oxford.

Tenho muita amizade e muito respeito pelo André. Mas conheço o seu «coração»? Ele conhece o meu? Sou tentado a dizer que sim. Curiosamente o André cortou o meu cabelo por duas vezes, mesmo nas instalações do Seminário (não conheço nenhuma outra situação em que as instalações do Seminário tenham sido usadas assim!). Estava a tirar um curso de cabeleireiro e queria praticar. E era, também, a sua maneira de expressar a sua gratidão pelo apoio que lhe estava a dar – algum, inclusive, na língua inglesa. Que vai precisar...

 
Não, não é uma fotografia do André!Nem sou eu!
Mas, o que me chamou a atenção é que ele, como cabeleireiro, melhorou bastante da primeira vez para a segunda. Bom sinal. Mostrou-se bastante perfeccionista. Não era só uma ocupação para ganhar dinheiro. Bom, também. Inclusive disse-me que às vezes fala da sua fé com os clientes. Acho que é bom sinal também.

Mas conheço o «coração» do André? Segundo Jeremias 17:9-10, não é mesmo possível alguém, sem ser Deus, conhecer o coração humano. Isso significa que posso nem sequer conhecer o meu.

Espero poder desenvolver este tema em várias postagens – o resumo, com alguns acrescentos, daquilo que apresentei em Tires naquele sábado à tarde. Tive algumas surpresas enquanto preparei a mensagem.

E o vosso «coração»? Como vai?
 

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